A filha empolgada vai contar a novidade aos pais:
– “Olha que bacana!….a minha escola ofereceu aulas de música e fizeram uma aula demonstrativa usando um instrumento, eu participei e adorei, quero continuar”……
O que a jovem desconhece é que aprender a tocar um instrumento não só lhe trará bem estar, alegria e redução do estresse, como também enormes benefícios ao cérebro.
Em relação à aprendizagem de um novo instrumento ocorre um grande cabedal de atividades ao mesmo tempo no cérebro, outras funções cognitivas, – em áreas não diretamente relacionadas – são impactadas como efeito direto deste aprendizado.
Nosso cérebro é um músculo, quanto mais ativo ele estiver mais irá se educar. Quando aprendemos um novo instrumento estimulamos várias áreas e funções cognitivas, além disso este aumentamos a produção dos hormônios relacionados à felicidade e ao vínculo afetivo, tais como: Serotonina, Endorfina e Ocitocina.
Tocar música é sinônimo de fazer ginástica com o corpo todo, conheça as vantagens desta aprendizagem:
- Amplia a capacidade de gerenciamento espaço-temporal.
- Aumenta a capacidade de memorização.
- Melhora o senso de responsabilidade.
- Cria novas habilidades para trabalho em equipe.
- Desenvolve a perseverança.
- Estimula a rapidez de raciocínio.
- Estimula habilidades em gestão de tempo.
- Melhora a coordenação motora.
- Melhora as habilidades matemáticas.
- Qualifica a organização pessoal e cognitiva.
Neurocientistas verificaram que ao aprender um instrumento novo o cérebro se ativa nos dois hemisférios cerebrais ao mesmo tempo, estimulando o córtex motor, visual, e auditório, além do giro do cíngulo, Broca e Wernicke – mesmas áreas estimuladas na aquisição de um novo idioma.
A arte de tocar um instrumento musical requer coordenação entre os olhos e as mãos, ao ler as notas musicais o subconsciente converte aquela nota em movimento específico, novos padrões vão surgindo e sendo reforçados constantemente.
Os neurônios se comunicam uns com os outros e para ocorrer esta comunicação novas sinapses; transmissões de impulsos nervosos de uma célula para outra; são necessárias.
De acordo com um estudo publicado no Psychology of Music (Psicologia da Música), paper científico publicado e coordenado por Alexandra Lamont (Keele University) desde 1973: ““Crianças expostas a um programa de ensino de música envolvendo ritmo, tons, e habilidades práticas, apresentam performance cognitiva muito superior em relação a outras crianças sem treinamento”.
A Ginástica do cérebro utiliza conteúdos lúdicos, leves, encantadores e divertidos, tais como: soroban, enigmas, jogos modernos, exercícios coloridos e inteligentes, tangram como foco principal. Ao realizar os exercícios semanalmente o aluno avança cognitivamente e turbina o cérebro de maneira positiva e veloz.
Por: Fabiana Cerato